Ken Levine, criador da série Bioshock, explicou mais detalhadamente o papel de Elizabeth em BioShock Infinite. Segundo ele a personagem terá uma IA (Inteligência Artificial) focada no jogador, assim os jogadores não terão que proteger Elizabeth.
Levine contou ao site RockPaperShotgun que a sua equipe estudou diferentes formas das pessoas interagirem umas com as outras quando se encontram em estado terminal ou em perigo, e de como os sacrifícios podem ter um papel importante em determinadas situações.
"Elizabeth quer controlar o seu próprio destino e ela prefere morrer do que não controlar o seu próprio destino," disse ele. "Pensamos que isso é algo com que as pessoas possam sentir uma empatia, mas pensamos também que os sacrifícios constroem rapidamente ligações entre as pessoas. Pessoas sacrificando-se para ajudar o próximo, criam rapidamente fortes laços, e nesse sentido a demonstração de Bioshock Infinite é uma apenas uma pequena parte de todo o jogo. Trata-se de que os personagens se sacrificarão uns pelos outros."
"Claro, a Elizabeth tem de ser simpática, engraçada e encantadora, ela não pode ser aborrecida. Por isso existem níveis de grandes e pequenas decisões fazendo com que tudo isso funcione. Ela está ali para te ajudar ao longo do jogo. Ela torna a sua vida melhor. Ela pode lhe oferecer munições, ajudar contra inimigos, fazer você chorar, ela tem uma IA muito centrada em você. você não é obrigado a tomar conta dela como se estivesse em uma missão de escolta."
Levine contou que Elizabeth vai ter impacto em tudo aquilo que se passa no jogo em vários níveis, e que não irá apenas aparecer por aparecer durante os momentos da narrativa.
"Queremos que Elizabeth tenha impacto em tudo o que está ocorrendo durante o jogo. Tivemos uma tonelada de ideias para isso e começamos a pensar sobre, bem, você tem todas essas ferramentas nos jogos da série BioShock, e queríamos uma que causasse um impacto no mundo e que não fosse muito complicada - e se pegarmos esta noção narrativa das coisas que não existem no seu mundo e as ligássemos aos elementos de gameplay? Como é que isso funcionaria?"
"Bem essencialmente é como a invocação de um feitiço, onde a Elizabeth tem uma série de invocações ou desinvocações! Ela pode mudar a geometria, o número de inimigos, as armas que você possui, se existem torres, você tem um certo grau de controle sobre isso, pensamos que é muito interessante."
BioShock Infinite vai ser lançado apenas em 2012 para PC, PS3 e Xbox 360.
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